Vacina contra gripe em crianças: vale a pena?

06/06/2019
Vacina contra gripe em crianças: vale a pena? - Colégio Lema - Educação Infantil, Integral, Ensino Fundamental I, Fundamental II e Médio. Vila Leopoldina - São Paulo, SP


O vírus influenza é um dos maiores causadores de infecções em seres humanos e a gravidade do quadro provocado por ele varia bastante - de um simples mal-estar, com dor na cabeça e no corpo, tosse e coriza, até uma pneumonia com complicações fatais. Entre os subtipos mais temidos está o H1N1, causador da influenza A

Todos os anos, o Ministério da Saúde promove a vacinação gratuita para o grupo de risco, que inclui crianças e grávidas, além de idosos e profissionais de saúde. A campanha geralmente acontece entre março e maio, antes do período de maior circulação do vírus, que começa no início do outono e vai até fim do inverno. A primeira vacinação, em crianças maiores de 6 meses, deve ser dada em duas doses, com intervalo de 30 dias. Depois, a dose anual passa a ser única.

Dar ou não a vacina contra a gripe é uma decisão que varia entre os pediatras. No entanto, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que todas as crianças a partir de 6 meses sejam imunizadas. “O objetivo é evitar a manifestação da doença, que afeta as vias respiratórias e provoca febre alta, falta de apetite, indisposição, podendo levar até a internação”, diz Victor Nudelman, pediatra e alergista infantil do Hospital Israelita Albert Einstein (SP). A vacina é ainda mais fundamental para aquelas com doenças respiratórias, como asma, e que têm contato com adultos e idosos com a saúde fragilizada.

 

Segurança da vacina

Há ainda muita dúvida a respeito da vacina contra a gripe. É comum os pais dizerem que as crianças ficaram gripadas depois que receberam a dose. Vale lembrar que a vacina não causa gripe, porque é feita com um vírus morto. “Porém, ela protege somente contra três tipos do vírus influenza, mas há outros que circulam durante o inverno, como o sincicial e rinovírus, que não têm vacina”, afirma Marcos Lago, infectologista e pediatra da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e membro do departamento de infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Muitas vezes também a criança fica resfriada, e não gripada, confundindo a família.

 

É eficaz?

De acordo com o Ministério da Saúde, estudos científicos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% e 45% o número de internações hospitalares por pneumonias e de 39 a 75% a mortalidade por outras complicações da influenza. A fórmula oferecida durante as campanhas públicas protege contra os três subtipos do vírus da gripe, conforme a determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS): A/H1N1; A/H3N2 e influenza B.

O recado é claro. Não há motivo para deixar as crianças desprotegidas. A única exceção se aplica às que já tiveram reações alérgicas severas - como urticária, edema de glote, broncoespasmo ou choque - após o consumo de ovo.

 



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